Convenção Comademig

Convenção Comademig

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Estudo Bíblico

SALMO 66: ACLAMAI A DEUS, TODA A TERRA

Vistos da ótica nacional ou pela perspectiva pessoal, os grandes feitos de Deus são motivos de adoração. O autor do Salmo 66 chama todos a considerar as obras de Deus e lhe oferecer o merecido louvor.
O cabeçalho não identifica o autor, nem a circunstância da composição desse hino. Pelos exemplos citados, claramente se posiciona depois da chegada dos israelitas à terra prometida. É possível que as provações mencionadas sejam a escravidão no Egito ou o cativeiro na Babilônia. Em ambos os casos, Deus deixou o povo sofrer antes de conduzi-lo a “um lugar espaçoso” onde faria sacrifícios na casa do Senhor (versos 12 a 15).
O Salmo se divide naturalmente em quatro partes:
(1) O autor inicia o hino com uma chamada para os leitores adorarem o Senhor (versos 1 a 4). Ele emprega vários verbos para descrever a honra dada a Deus: aclamar, salmodiar, prostrar-se, cantar. O louvor é resultado natural da admiração das grandes obras do Senhor: “Dizei a Deus: Que tremendos são os teus feitos! Pela grandeza do teu poder, a ti se mostram submissos os teus inimigos” (verso 3).
Nas outras três divisões do Salmo, o Salmista vincula os mesmos dois temas: a adoração que o homem oferece por causa das grandes obras realizadas por Deus.
(2) As obras redentoras são motivo para os povos louvarem a Deus (versos 5 a 9). O salmista convida os povos a observarem as obras de Deus: “Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens!” (verso 5). A fé no verdadeiro Deus não se baseia em fantasias, pois o Senhor nos oferece evidências para nos conduzir à fé. Foi a base do convite que Filipe fez a Natanael quando Jesus começou a pregar e realizar milagres na Galileia: “Vem e vê”(João 1:46). Deus se apresenta nas obras da Criação, e espera que o homem examine honestamente as provas da sua existência e dos seus atributos divinos (Romanos 1:20). As obras de Jesus, especialmente a sua ressurreição, servem como fundamento sólido para a fé nele como Salvador e Senhor (João 20:30-31; 1 Coríntios 15:3-11).
As provas apresentadas pelo autor do Salmo 66 são as obras salvadoras de Deus em resgatar os israelitas da escravidão egípcia (o verso 6 se refere ao mar Vermelho e ao rio Jordão – Êxodo 14 e Josué 3), demonstrando sua autoridade absoluta e eterna sobre as nações (verso 7). A graça que Deus estendeu aos seus servos motiva o louvor (versos 8 e 9).
(3) A disciplina divina é motivo de adoração (versos 10 a 15). É fácil pensar na correção como algo negativo e indesejável, mas os sábios aceitam e aproveitam a disciplina: “Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido” (Provérbios 12:1). O autor desse Salmo amou o conhecimento e viu a correção que veio do Senhor como uma bênção e demonstração do amor divino. Tanto na escravidão no Egito quanto no exílio na Babilônia, o povo sofreu para aprender a depender de Deus. O compositor representa a nação quando promete cumprir seus votos em gratidão pela libertação concedida pelo Senhor (versos 13 a 15).
(4) Orações respondidas são motivo de glorificar o Senhor (versos 16 a 20). A última obra de Deus citada pelo autor foi sua resposta às súplicas oferecidas. Ele fala aos ouvintes sobre a fidelidade de Deus em ouvir sua oração, e exalta o nome do Senhor por esse motivo. “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido. Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração” (versos 18 e 19). O Salmista ensinou o que o apóstolo João diria séculos depois: a confiança de ter as orações atendidas por Deus depende da nossa fidelidade: “Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 João 3:21-22).
As grandes obras de Deus nos convidam a honrar seu nome!

O MELHOR PARA DEUS

A palavra hebraica tamiym significa perfeito, inteiro, sem defeito ou sem mancha. Esse termo aparece mais vezes no livro de Levítico do que em qualquer outro livro do Antigo Testamento. Ela normalmente é traduzida como “sem defeito” nas descrições dos sacrifícios oferecidos a Deus pelos israelitas. Deus ensinou seu povo a separar os melhores animais para seus sacrifícios. Se oferecessem um animal doente, machucado ou defeituoso, seriam rejeitados pelo Senhor.
Mil anos depois de instruir os sacerdotes levitas sobre os sacrifícios, Deus censurou os judeus que ofereciam ofertas inferiores: “Mas vocês estão profanando o meu nome, quando pensam que a mesa do SENHOR é impura, e que a comida que é oferecida sobre ela pode ser desprezada. E vocês dizem ainda: “Que canseira!” E torcem o nariz para isso, diz o SENHOR dos Exércitos. Oferecem animais roubados, coxos ou doentes. Vocês acham que eu vou aceitar isso? — diz o SENHOR. Maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso! Porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, e o meu nome é terrível entre as nações” (Malaquias 1:12-14).
O sistema que exigia sacrifícios de animais terminou com a morte de Jesus, pois ele assumiu a posição do sacrifício pelos pecados, oferecido uma vez por todas na cruz do Calvário. Mas o princípio ensinado durante toda a vigência da Lei que governava os judeus naquele tempo continua sendo importante para nós nos dias de hoje. Reflitamos sobre sacrifícios sem defeito.
Quando falamos de sacrifícios, entendemos a ideia de dar algo que nos custa, de abrir mão de uma coisa que teria utilidade e valor para nós. Esse entendimento está bem fundamentado no conceito de sacrifícios no Antigo Testamento, como as citações acima mostram. Entregar para Deus um animal inútil e defeituoso não custaria nada, mas levar para queimar no altar o melhor do rebanho teria um custo alto. Falamos de animais de porte de um ano de idade, que significa que o dono teria investido na alimentação e cuidado do animal durante esse tempo todo. Talvez seria um bom reprodutor, ou um animal forte para trabalhar no campo, ou um animal de carne excelente. O dono não teria como usufruir do animal uma vez que este foi dedicado ao Senhor como sacrifício.
A ideia de dar para Deus o melhor aparece milhares de anos antes de os levitas receberem essas orientações de Deus. O sacrifício de Abel demonstrou sua fé em Deus: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim, pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas” (Hebreus 11:4). No relato original, encontramos esta descrição do seu sacrifício: “Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. O SENHOR se agradou de Abel e de sua oferta” (Gênesis 4:4).
No Novo Testamento, é evidente que o principal sacrifício, o único capaz de perdoar pecados, é aquele que Jesus fez na cruz (Hebreus 9:26-28). Mas nosso serviço ao Senhor exige sacrifícios da nossa parte (1 Pedro 2:5). Vamos observar três exemplos:
(1) O sacrifício de louvor: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15). O motivo dos nossos cânticos não é o entretenimento dos seres humanos, e sim a honra de Deus.
(2) Sacrifícios financeiros. Não vivemos sob o sistema dos dízimos, mas ainda devemos ser generosos no uso dos nossos recursos financeiros. Paulo elogiou os filipenses, dizendo que suas contribuições ao trabalho do evangelho foram “um sacrifício que Deus aceita e que lhe agrada” (Filipenses 4:18).
(3) O sacrifício da própria vida. Os outros sacrifícios só têm valor quando entregamos nossa vida ao Senhor (2 Coríntios 8:5). Jesus falou de negar a si mesmo e tomar a cruz (Marcos 8:34). Paulo disse que devemos apresentar o nosso “corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1).
Jesus se sacrificou para nos salvar, e ele pede para cada um se entregar a ele como sacrifício vivo.

DEUS RESPONDEU AO REI DA BABILÔNIA

Ele conquistou várias nações, administrou um riquíssimo império, e construiu uma das mais belas cidades do mundo antigo. Durante mais de 40 anos de reinado sobre a Babilônia, Nabucodonosor conquistou uma boa parte do mundo e se destacou como um dos mais poderosos homens de toda a história. Mas, um dia, ele foi humilhado por três homens fieis a Deus. Nabucodonosor é conhecido por vários feitos, entre eles os elaborados templos pagãos que ele construiu na Babilônia. Não é surpresa que um rei tão forte e dominante convidasse todos os funcionários do seu governo para testemunharem a dedicação da impressionante imagem de ouro que ele erigiu. Quando olhava com orgulho para a imagem de 27 metros de altura, ele ordenou que todos os presentes se curvassem para adorá-la. Quando o rei ouviu dizer que três homens tinham desobedecido frontalmente a sua ordem, enfureceu-se. Ele lhes deu uma segunda oportunidade, mas eles ainda não se curvaram diante da imagem. Quando Nabucodonosor se enfureceu, eles calmamente replicaram que, quer Deus os salvasse, quer não, eles não serviriam ao falso deus. O rei desafiou a fé deles: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus revidou ao desafio de Nabucodonosor com uma demonstração inesquecível do poder Divino que humilhou o poderoso rei da Babilônia. Soldados atiraram os três judeus desobedientes numa fornalha que estava tão quente que esses soldados morreram quando se aproximaram do fogo. Mas, quando Nabucodonosor olhou na fornalha, viu quatro homens: os três que ele tinha condenado e um enviado por Deus para proteger estes servos fiéis. Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram da fornalha, Nabucodonosor percebeu que Deus tinha respondido ao seu desafio. Ele ordenou que o nome do Senhor fosse respeitado em seu reino, e percebeu que Deus tinha respondido a sua pergunta: “. . . porque não há outro Deus que possa livrar como este” (Daniel 3:29). Este é apenas um de vários exemplos na Bíblia de homens que desafiaram o Senhor com suas palavras arrogantes. Séculos antes, o homem que era então o mais poderoso do mundo falou uma coisa parecida: “Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). Deus respondeu com dez lições duras (as pragas) para tirar a dúvida do faraó. Séculos depois de Nabucodonosor, Herodes Agripa I matou um dos apóstolos de Jesus e aceitou a veneração do povo quando fez um discurso. Ele foi ferido fatalmente na hora por um anjo de Deus (Atos 12:21-23). Às vezes, ouvimos (ou talvez nós mesmos pronunciamos) palavras deste tipo, negando o próprio Senhor ou o desafiando. Devemos ter muito cuidado com nossas palavras, sempre tratando Deus com reverência e respeito. Nabucodonosor, Faraó e Agripa I podem ter se destacado como gigantes diante dos homens, mas não passaram de criaturas insignificantes diante de Deus, e foram humilhados por sua irreverência. Porém, não precisamos de palavras insolentes para nos exaltar e desafiar o Criador. Quando rejeitamos as orientações divinas e decidimos agir conforme a nossa própria vontade egoísta, cometemos o mesmo erro fatal. Da nossa perspectiva terrestre, não temos condições de conduzir a nossa própria vida. Precisamos da direção de Deus. O homem que tenta guiar seu próprio caminho sem buscar a vontade de Deus erra gravemente. Jeremias disse: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). O pecado tenta apoderar-se de nossas vidas e nos desafia como Nabucodonosor desafiou os servos de Deus. Quem pode libertar-nos? Só há uma resposta certa (Atos 4:12).

O PROPÓSITO DE DEUS PARA A FAMÍLIA
ESTUDO DA FAMÍLIA

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma ideia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora “Lar, Doce Lar” não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.
O Propósito Básico de Deus para a Família
Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o “manual do usuário”, sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.
Papéis Dados por Deus Dentro da Família
Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela”. O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da “parte mais frágil” que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do “crescimento”, mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos Nestes Dias?
É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?
Ely Gonçalves Lopes é pastor presidente na Igreja Assembléia de Deus Vale do Aço

 

SERMONÁRIO

TEMAS QUE VOCÊ PODE DESENVOLVER:

TORRE NOSSA DE TODO DIA

Texto bíblico: Genesis 11.1-9

INTRODUÇÃO

A Bíblia revela que após o dilúvio, os descendentes de Noé se deslocaram para uma região localizada no vale da Mesopotâmia chamada Sinar.
Neste local, eles decidiram  o destino da comunidade através de uma construção.

I –  Essa gente não tinha dimensão da benção de Deus para suas vidas (Genesis 11.1)

a) Não precisavam se preocupar com a comunicação, já que o Senhor os havia
capacitado com uma língua onde todos se entendiam.

II –A ação precipitada daqueles homens os  privou da bênção de Deus (Gêneses 11.3,4)

b) Alguns teólogos  afirmam que eles agiram talvez por medo de uma nova catástrofe, mas a passagem sugere mais uma rebelião contra Deus.
Isso se confirma com o humanismo, onde a criatura acha que pode substituir Deus.

c)Às vezes  o ser humano desvia o olhar do criador para focalizar em seus próprios desejos.

d)A sociedade possui suas torres, como o dinheiro, a posição social, corrupção , a prostituição e outros recursos ilícitos. “Entretanto ““ Torre forte é o
nome do sermonário. Sermonário

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BODAS EM CANÁ. A ÁGUA FEITA VINHO JOÃO  C. 2 V. 1,2 E 11

QUANDO JESUS FOI CHAMADO COM OS SEUS DISCÍPULOS A UMA FESTA DE CASAMENTO, DE BOA VONTADE ACEITOU O CONVITE E ALI DEU INICIO AO SEU MINISTÉRIO E AS SUAS OBRAS DE PODER. É POR ISSO QUE TAMBÉM HOJE NOS ESTAMOS  REUNIDOS  AQUI , PARA ESTUDAR  SOBRE VINHO UMA POLEMICA ENTRE OS CRENTES DO NT.
TEMOS UMA REFERENCIA DA PROIBIÇÃO PARA OS JUDEUS DE VINHO NO LIVRO DE  NÚM.6.3 QUE PODEREMOS DAR O TÍTULO DE: O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO.
NO AT. OU VT. COMO SE QUEIRA DIZER, PALAVRAS HEBRAICAS  PARA VINHO : DE UM MODO GERAL , HÁ DUAS PALAVRAS HEBRAICAS TRADUZIDAS POR  VINHO NA BÍBLIA.
(1) A PRIMEIRA PALAVRA A MAIS COMUM É YAYIN UM TERMO GENÉRICO USADO 141 VEZES NO AT. PARA INDICAR VÁRIOS TIPOS DE VINHO FERMENTADOS OU NÃO FERMENTADO.
(2) A OUTRA PALAVRA HEBRAICA TRADUZIDA POR VINHO É TIROSH QUE SIGNIFICA VINHO NOVO OU VINHO DA VÍDIMA
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO
Lc.7.33,34- LER NA BÍBLIA.
VINHO A PALAVRA VINHO (grego oinos) NO NT.É UM TERMO GENÉRICO E PODE REFERIR-SE AO VINHO FERMENTADO. OU NÃO.
2.3 NÃO TÊM VINHO EM CONTRASTE COM A POSIÇÃO EXPOSTA A SEGUIR, ALGUNS ACREDITAM QUE, TANTO O VINHO FORNECIDO NESTE CASAMENTO COMO O VINHO FEITO POR JESUS, ERAM EMBRIAGANTES SE CONSUMIDOS EM GRANDE QUANTIDADE. SE ACEITA ESTA TESE, AS IMPLICAÇÕES DISTO, TODAS AS SEGUIR, DEVEM SER RECONHECIDAS E TAMBÉM ACEITAS:
(1) PRIMEIRO QUE OS CONVIDADOS DO CASAMENTO PROVAVELMENTE ESTARIAM BEBADOS.
(2) SEGUNDO, MARIA, MÃE DE JESUS, ESTARIA LASTIMANDO A FALTA DE BEBIDA EMBRIAGANTE E ESTARIA PEDINDO QUE JESUS FORNECESSE AOS CONVIDADOS, JÁ  EMBRIAGADOS, MAIS VINHO FERMENTADO.
(3) TERCEIRO JESUS ESTARIA PRODUZINDO, A FIM DE ATENDER À VONTADE DE SUA MÃE (v.3) DE 480 OU MAIS DE  LITROS DE VINHO EMBRIAGANTE ( vv. 6a 9) MEDIDAS DE CAPACIDADE METRETAS  ( Gr. METRETES) SÃO 40 LITROS .CADA TALHA DE PEDRA CABIA DE 80 a 120 LTS CADA UMA . 06 TALHAS ENTÃO CABIAM DE 480 l. A 720 l UMA QUANTIDADE MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA MANTER TODOS OS CONVIDADOS TOTALMENTE BÊBADOS, EMBRIAGADOS.
(4) QUARTO,  JESUS ESTARIA PRODUZINDO ESSE VINHO EMBRIAGANTE COMO SEU PRIMEIRÍSSIMO  MILAGRE AFIM DE MANIFESTAR A SUA GLÓRIA ? v. 11 E DE LEVAR  AS PESSOAS A CREREM NELE COMO O FILHO JUSTO E SANTO DE DEUS . NÃO É POSSÍVEL  EVITAR AS IMPLICAÇÕES SUPRA DA TESE EM QUESTÃO. ALEGAR QUE JESUS  PRODUZIU VINHO ALCOÓLICO , NÃO SOMENTE ULTRAPASSA OS LIMITES DAS NORMAS EXEGÉTICAS , COMO TAMBÉM NOS LEVA A UM CONFLITO COM OS PRINCÍPIOS MORAIS  EMBUTIDOS NO CONTESTO GERAL  DO ENSINO DA ESCRITURA . FICA CLARO QUE, À LUZ DA NATUREZA DE DEUS DA JUSTIÇA DE CRISTO, DA SUA AMORÁVEL SOLICITUDE PELA HUMANIDADE, DO BOM CARÁTER DE MARIA, AS IMPLICAÇÕES DA OPOSIÇÃO DE QUE O VINHO DE CANÁ ESTAVA FERMENTADO SÃO BLASFÊMIAS. NÃO SE PODE ADOTAR UMA INTERPRETAÇÃO QUE ENVOLVA TAIS AFIRMAÇÕES  E CONTRADIÇÕES. A ÚNICA EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL É QUE O VINHO PRODUZIDO POR JESUS , AFIM DE MANIFESTAR A SUA GLÓRIA , ERA O SUCO PURO  E NÃO EMBRIAGANTE DA UVA .  ALEM DISSO, O VINHO INFERIOR INICIALMENTE FORNECIDO  PELA A PESSOA  ENCARREGADA DAS BODAS , TAMBÉM COM TODA PROBABILIDADE  NÃO ERA INEBRIANTE.
2.10 VINHO BOM DE CONFORMIDADE COM VÁRIOS ESCRITORES ANTIGOS, O VINHO BOM  ERA O VINHO MAIS DOCE , VINHO ESTE QUE PODIA SER BEBIDO LIVREMENTE E EM GRANDES QUANTIDADES SEM CAUSAR DANOS , VINHO CUJO CONTEÚDO DE AÇÚCAR NÃO FORA DESTRUÍDO ATRAVÉS DA FERMENTAÇÃO ) O VINHO INFERIOR ERA AQUELE QUE FORA DILUÍDO COM ÁGUA E MUITA ÁGUA .
(1) O ESCRITOR ROMANO PLÍNIO AFIRMA EXPRESSAMENTE QUE O VINHO BOM CHAMADO SOPA  NÃO ERA FERMENTADO . SOPA ERA SUCO DE UVA FERVIDO ATÉ DIMINUIR UM TERÇO DO SEU VOLUME A FIM DE AUMENTAR O SEU SABOR DOCE. ELE ESCREVE EM OUTRO TRECHO QUE OS VINHOS SÃO MAIS BENÉFICOS QUANDO TODA SUA POTENCIA É REMOVIDA ATRAVÉS DO COADOR.
(2) OS DOCUMENTOS RABÍNICOS AFIRMAM QUE ALGUNS RABINOS RECOMENDAVAM VINHO FERVIDO.
(3) É NOTÁVEL QUE O ADJETIVO GREGO TRADUZIDO BOM v.10 NÃO SEJA ágathos, MAS kalos, QUE SIGNIFICA MORALMENTE EXCELENTE OU APROPRIADO.
2.10 BEBIDO BEM A EXPRESSÃO BEBIDO BEM PROVEM DA PALAVRA GREGA methusko, QUE TEM DOIS SIGNIFICADOS
(A) ESTAR OU FICAR BÊBADO E (B) ESTAR FARTO OU SATISFEITO (SEM REFERENCIA À EMBRIAGUEZ). AQUI DEVEMOS ENTENDER methusko COMO O SEGUNDO DESTES DOIS SIGNIFICADOS. – SEJA COMO FOR TRADUZIDO ESTE TEXTO, ELE NÃO PODE SER USADO EM DEFESA DA TESE DE QUE NESSA FESTA DE CASAMENTO FOI BEBIDO VINHO FERMENTADO. NESTE TEXTO O MESTRE SALA SIMPLESMENTE CITA UM PRINCÍPIO GERAL, PRÓPRIO DE QUALQUER FESTA DE CASAMENTO, SEM CONSIDERAR O TIPO DE BEBIDA QUE FOI ENTÃO SERVIDO.
( C) NÃO DEVEMOS DE MODO ALGUM, DAR A ENTENDER QUE JESUS PARTICIPOU DE UMA FESTA DE BEBEDEIRAS , NEM QUE CONTRIBUIU PARA ISSO.
Ipatinga 23/04/2013 Ely Gonçalves Lopes

ESTUDO BÍBLICO
Capitulo 1
PROMESSAS DE RESTAURAÇÃO
Em Ezequiel 37.1-10, observamos que o Senhor falou ao profeta por meio de alegorias, utilizando figuras de linguagem para transmitir a Israel uma mensagem profética de restauração.
    O vale de ossos secos representa duas nações: Israel e Judá, que durante o exílio na Babilônia, haviam perdido a esperança de regressar à sua terra.
    Em meio à situação de tristeza, desesperança, sofrimento e morte, o Senhor fez uma grandiosa promessa ao seu povo de libertação e reaviva mento espiritual.
LEVADO AO ESPÍRITO
    Em Ezequiel 37.1, está escrito: “Veio sobre mim a palavra do Senhor: e o Senhor me levou em Espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.
    O profeta Ezequiel disse que o Senhor “o levou em Espírito”. Isto quer dizer que Ele estava na direção de Deus. O Senhor não o levou para apreciar lugares aprazíveis, como jardim suspenso da babilônia, os famosos cedros do Líbano, as cataratas do Iguaçu ou as lindas praias da cidade do Rio de Janeiro: mas levou-o a um lugar cujo com aspecto de morte, afim de mostrar-lhe a situação espiritual de caída do povo de Israel.
    Nós podemos extrair importantes lições deste primeiro versículo. Aprendemos, por exemplo, nem sempre Deus nos leva a conhecer belos lugares, mas algumas vezes Ele conduz-nos aos desertos e vales desta vida como objetivo de revelar-nos os mistérios de sua graça, mostrar-nos o poder de sua presença e dar-nos grandes vitórias. Nós seres humanos, não conseguimos entender os propósitos de Deus, e por isso nessas horas costumamos murmurar: “porque Deus conduziu-me para este lugar horrível? Que porta é esta que o senhor abriu para mim”?
    Há momentos em nossa vida, que não nos conformamos com a situação difícil que atravessamos, e dizemos: “Meu Deus! Estou vivendo em um ambiente sombrio, de morte, miséria e derrota. Um servo de Deus não pode estar em um lugar assim!” Mas se você entregou a sua vida nas mãos de Deus, então, mantenha-se tranqüilo e confiante. Deixe tudo por conta do Senhor e segue o caminho que o conduzirá à vitória. Deus tem um compromisso com o crente fiel. O COMPROMISSO É COM VOCÊ!
    Temos de aprender a observar o futuro com os olhos da fé, e crer que por pior que seja o lugar onde estiver-mos, no tempo de Deus, seremos exaltados. Deus não trafega dentro da nossa órbita.
    No livro do profeta Isaias 55.8 está escrito: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.
    O que aprendemos com isso?  Deus não trabalha com base em nossa lógica, nem nosso raciocínio, nem se vale de cálculos aritméticos para traçar os seus desígnios. NÃO!
    O que o profeta Isaías afirmou no versículo citado é que os caminhos de Deus são infinitamente superiores aos nossos.
    Você tem agido de acordo com a direção de Deus? O Senhor realmente tem dirigindo a sua vida?
    Se você tem entregado o seu futuro nas mãos de Cristo. Se tiver obedecido fielmente a palavra de Deus, não tema passar pelos lugares difíceis, pelo vale da sombra da morte e pelo s vales de ossos secos.
Quanto mais desconfortável for o lugar onde você estiver (se é que Deus o tem conduzido a esse lugar), mais tenha certeza de que a vitória terá um peso de importância maior do que os seus sofrimentos.
    Se você estiver habitando em lugar de tristeza, Deus concederá alegria, se você estiver em um lugar de morte Deus dará vida, se você estiver no fundo de um vale de dor, no seu devido tempo Deus irá transportá-lo para um lugar seguro, para o monte da vitória.
    Deus não nos leva por caminhos de difícil acesso para ser-mos tomados de assalto pelas dúvidas, pelas dificuldades nem porque se alegra com o nosso sofrimento. Ele tem um propósito especial em nossa vida.
    Entenda isso: se Deus o tem levado por caminhos difíceis, se você está morando em lugar perigoso, no meio de ímpios, é porque o Senhor quer fazer uma obra especial, quer que você seja uma benção, abençoe muitas pessoas e profetize vida.  Esteja espiritualmente preparado, pois, com certeza, esse caminho de muitas dificuldades o levará a vitória.
    Profetize Vida, alegria, restauração, avivamento espiritual. Lute com Deus, como lutou Jacó no seu vau de Jaboque, e você verá que o ambiente de morte no qual se vencontra terá um novo aspecto devido.
    No Meio do Vale
Vejamos o que está escrito em Ezequiel 37: 2: (E me fez andar ao redor deles, e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos).
    No versículo 1, o profeta Ezequiel foi levado para o meio de um vale cheio de ossos. No versículo 2, Deus fez este profeta, Rodear este mesmo vale. O que aprendemos com esta passagem de Ezequiel? Aprendemos nestes dois versículos que, quando Deus tem um propósito especial conosco, quando leva-nos a um lugar tenebroso, Ele não esconde a realidade do lugar para onde nos leva e coloca-nos no meio do vale porque nessa localização, podemos ter uma visão mais ampla de nossa realidade.
    Se você estiver no meio de um lugar, poderá ver que todas as direções e distancias são iguais; poderá visualizar melhor e a direção norte, Sul, Leste e Oeste. Você poderá fazer uma análise introspectiva de sua vida com Deus.
    O Senhor não nos engana. Por isso Ele mostra-nos a real situação do vale para onde nos conduz e revela-nos o que está acontecendo ou acontecerá conosco.
    Deus está no controle de nossa vida. Devemos manter-nos tranqüilo e confiar nele, como fez o profeta Ezequiel, pois Ele nos mostra a realidade do lugar e da-nos uma visão completa de nossas dificuldades para mostrar quem Ele é e o que pode fazer por nós.
    Deus levou o profeta Ezequiel para o meio do vale, colocando-o em um lugar estratégico, para que Ele pudesse ter uma visão mais ampla. Depois rodeou com Ele para lhe mostrar a realidade do lugar.
    Fique tranqüilo e confie no Senhor porque Ele não o enganará. Ele falará a você, como falou a Abraão: Ocultar-me-ei a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação da terra? O Senhor lhe dará uma visão nítida, real e completa da situação que você está vivendo.
    Muitos crentes, quando atravessam algum momento de dificuldade, dizem: “Deus não me falou que eu ia passar por essa situação””. Esses crentes assim declaram é  porque não se aprofundaram nas sagradas escrituras. Eles precisam aprender que não é a palavra que tem de adaptar a Eles,  e sim Eles a palavra.
    Se, por acaso, as coisas não acontecem conforme nós esperamos, é porque cometemos algo errado em alguma área de nossa vida e precisamos conserta-nos com Deus.
    Se nada acontece como esperamos é porque estamos em um lugar errado, agimos de acordo com a nossa vontade ou deixamo-nos levar pelas nossas emoções, tomando decisões em buscar uma resposta do Senhor.
    Mas se Deus estiver dirigindo-nos, não seremos enganados. Ele mostra-nos a realidade onde nós estamos, e enche-nos de fé, afim de que profetizemos vida em meio ao vale de ossos secos.
Pastor Ely Gonçalves Lopes
Maio de 2013

 

CURIOSIDADES BÍBLICAS:

A palavra Bíblia vem do grego, através do latim, e significa: livros.

Os primeiros materiais utilizados para as escrituras foram: a pedra, usada por

Moisés para receber os dez mandamentos (Êxodo 24:12 e 34:1); o papiro,

material extraído de uma planta aquática desse mesmo nome (Jó 8:11; Isaías

18:2); de papiro deriva o termo papel (II João 12) e o pergaminho, pele de

animais, curtida e preparada para escrita, usado a partir do início do século i, na

Ásia menor (II Timóteo 4:13).

A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos.

A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo, em

1452 em Mainz, Alemanha.

A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748, a tradução foi feita a partir

da vulgata latina e iniciou-se com d. diniz (1279-1325).

A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense

Stephen langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de cantuária pouco tempo

depois.

A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense

Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e

as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;

O versículo central da Bíblia é o Salmo 118:8, o qual divide a mesma ao meio.

Os livros de Ester e cantares de Salomão não possuem a palavra ―Deus‖.

A frase ―não temas‖, ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá uma para cada

dia do ano!

Há 3573 promessas na Bíblia.

O antigo testamento encerra citando a palavra ―maldição‖, o novo testamento

encerra citando ―a graça de nosso Senhor Jesus Cristo‖.

A Bíblia completa pode ser lida em 70 horas e 40 minutos, na cadência de leitura

de púlpito. O antigo testamento leva 52 horas e 20 minutos. O novo testamento,

18 horas e 20 minutos. Para ler a Bíblia toda em um ano basta ler 5 capítulos

aos domingos e 3 nos demais dias da semana.

Leia mais: https://convencaocomademigvaledoaco22.webnode.page/estudos-biblicos/

SALMO 66: ACLAMAI A DEUS, TODA A TERRA

Vistos da ótica nacional ou pela perspectiva pessoal, os grandes feitos de Deus são motivos de adoração. O autor do Salmo 66 chama todos a considerar as obras de Deus e lhe oferecer o merecido louvor.
O cabeçalho não identifica o autor, nem a circunstância da composição desse hino. Pelos exemplos citados, claramente se posiciona depois da chegada dos israelitas à terra prometida. É possível que as provações mencionadas sejam a escravidão no Egito ou o cativeiro na Babilônia. Em ambos os casos, Deus deixou o povo sofrer antes de conduzi-lo a “um lugar espaçoso” onde faria sacrifícios na casa do Senhor (versos 12 a 15).
O Salmo se divide naturalmente em quatro partes:
(1) O autor inicia o hino com uma chamada para os leitores adorarem o Senhor (versos 1 a 4). Ele emprega vários verbos para descrever a honra dada a Deus: aclamar, salmodiar, prostrar-se, cantar. O louvor é resultado natural da admiração das grandes obras do Senhor: “Dizei a Deus: Que tremendos são os teus feitos! Pela grandeza do teu poder, a ti se mostram submissos os teus inimigos” (verso 3).
Nas outras três divisões do Salmo, o Salmista vincula os mesmos dois temas: a adoração que o homem oferece por causa das grandes obras realizadas por Deus.
(2) As obras redentoras são motivo para os povos louvarem a Deus (versos 5 a 9). O salmista convida os povos a observarem as obras de Deus: “Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens!” (verso 5). A fé no verdadeiro Deus não se baseia em fantasias, pois o Senhor nos oferece evidências para nos conduzir à fé. Foi a base do convite que Filipe fez a Natanael quando Jesus começou a pregar e realizar milagres na Galileia: “Vem e vê”(João 1:46). Deus se apresenta nas obras da Criação, e espera que o homem examine honestamente as provas da sua existência e dos seus atributos divinos (Romanos 1:20). As obras de Jesus, especialmente a sua ressurreição, servem como fundamento sólido para a fé nele como Salvador e Senhor (João 20:30-31; 1 Coríntios 15:3-11).
As provas apresentadas pelo autor do Salmo 66 são as obras salvadoras de Deus em resgatar os israelitas da escravidão egípcia (o verso 6 se refere ao mar Vermelho e ao rio Jordão – Êxodo 14 e Josué 3), demonstrando sua autoridade absoluta e eterna sobre as nações (verso 7). A graça que Deus estendeu aos seus servos motiva o louvor (versos 8 e 9).
(3) A disciplina divina é motivo de adoração (versos 10 a 15). É fácil pensar na correção como algo negativo e indesejável, mas os sábios aceitam e aproveitam a disciplina: “Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido” (Provérbios 12:1). O autor desse Salmo amou o conhecimento e viu a correção que veio do Senhor como uma bênção e demonstração do amor divino. Tanto na escravidão no Egito quanto no exílio na Babilônia, o povo sofreu para aprender a depender de Deus. O compositor representa a nação quando promete cumprir seus votos em gratidão pela libertação concedida pelo Senhor (versos 13 a 15).
(4) Orações respondidas são motivo de glorificar o Senhor (versos 16 a 20). A última obra de Deus citada pelo autor foi sua resposta às súplicas oferecidas. Ele fala aos ouvintes sobre a fidelidade de Deus em ouvir sua oração, e exalta o nome do Senhor por esse motivo. “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido. Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração” (versos 18 e 19). O Salmista ensinou o que o apóstolo João diria séculos depois: a confiança de ter as orações atendidas por Deus depende da nossa fidelidade: “Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 João 3:21-22).
As grandes obras de Deus nos convidam a honrar seu nome!